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Mostrando postagens de julho, 2007

Só são mortos os que morrem

Os corredores estão vazios a qualquer hora do dia, e o sol de início de tarde que atravessa as grandes janelas de vidros provoca um efeito mágico, como uma transparência visível. O silência sempre pode ser preenchido pelas palavras tiradas de uma página de livro, mas nunca é tão intenso que abafe a teimosia dos pensamentos e sismas infantis: tudo porque recebi um e-mail de uma entidade qualquer que já estava quase se apagando no fundo da memória. Agora imagens insignificantes bailam pelos espaços vazios da minha cabeça (que infelizmente são muitos). Semana passada assisti ao filme "Sob o sol da Toscana", que passou na tv. Pensei que eu poderia ser Francis, exceto pelo italiano moreno claro e de olhos verdes que aparece no final para livrá-la da desilusão. Eu continuo sem italiano, alemão, suéco ou qualquer europeu de olhos claros.