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Mostrando postagens de abril, 2011

Para os que não entendem...

Não acredito ser errada a solidão, mas acostumei-me com a ideia do ser incompreendido. Não que não seja incômodo quando todos facilmente notam que você não faz parte do todo, de nenhum todo. Não que as classificações não sejam doloridas, mas é um preço a se pagar para quem escolheu viver em sua própria ilha. Mas nada me dói tanto como as vezes em que ouço você dizer que sou bruta. Bruta. Logo você, que deveria enxergar o cerne. Bruto: malformado, mal-acabado, violento, imoderado, arbitrário, ríspido, cruel, bárbaro, insensível, desagradável e repugnante. Talvez você não saiba, mas palavras não voltam atrás. Por vários momentos acreditei que você enxergasse a dor, a confusão, a fragidade. Mas para você não há nada ali, a não ser, é claro, a brutalidade. "Variações sérias em forma de soneto" Vejo mares tranquilos, que repousam, Atrás dos olhos das meninas sérias. Alto e longe elas olham, mas não ousam Olhar a quem as olha, e ficam sérias. Nos recantos dos

Para os que estão prontos para a Verdade...

"Torceu e rezou para que não houvesse vida após a morte. Então percebeu que havia uma contradição nisso e simplesmente torceu para que não houvesse vida após a morte." ADAMS, Douglas. In: A vida, o universo e tudo mais (terceiro livro da série d' O mochileiro das galáxias )