Mais do mesmo
Há séculos que este singelo blog está pra lá de abandonado. Talvez seja por falta de novidades ou talvez seja o caso de todas as novidades serem muito parecidas (a USP e o Alemão consomem todos os meus dias).
Meu projeto de IC em semiótica poética está num vai-não-vai aguniante (se eu não fosse atéia diria que isso é um sinal divino, mas como sou, não sei explicar o motivo).
A última semana, até ontem (quarta-feira), não foi boa: fiz exame de sangue, minha garganta estava toda inflamada, passei um dia inteiro com cólica e dias sem respirar, com o nariz entupido (a narina esquerda sempre mais entupida que a direita, afinal o pulmão esquerdo é menor); sem contar que tive que sair correndo para tudo quanto é canto para conseguir enviar o projeto (que ainda não enviei) para tentar a nova bolsa da USP e começar a adaptá-lo para a bolsa da FAPESP. Estou um trapo de gente, porém agora um pouca mais feliz. Agora já estou conseguindo respirar um pouco melhor, a cólica já passou e os documentos já estão prontos. Nina se recuperou muito bem de sua cirurgia (o poder da juventude, que, a propósito, eu não tenho).
Últimos livros lidos:
- Caminhos da Semiótica Literária (Denis Bertrand). Comentário: muito interessante (e bem mais fácil de ler que " A retórica da Poesia")
- Fauto (Johann Wolfgang Goethe). Comentário: ainda bem que eu terminei...
- Fogo morto (José Lins do Rego). Comentário: Excelente - tem uma estrutura narrativa muito interessante e a história, que pode parecer muito circular, acaba por cativar e prender o leitor.
Como não tenho mais nada prar falar, termino por aqui mesmo, sem um fim decente.
Comentários
Eu também estou numa gripe horrível, as duas narinas mega entupidas!
Já li Fausto e meu comentário é igual ao seu!
Ainda bem que eu terminei!
É um livro lindo, mas que tem que ser lido devagar, degustando cada pedacinho... E não é sempre que a gente tem tempo e paciência para tal!
Boa sorte com a USP!
Beijos
Mas somos frias e malvadas; com agente ninguém pode! (nem atrapalhações no plano narrativo de uso, nem os diferentes actantes na nossa cabeça)