O dia com José Luiz Fiorin

Quando eu era pequena achava que o domingo era um dia encantado, de tranqüilidade morna, paz descompromissada e fome suave de fim de tarde. Eu, até então filha única, dividia minhas tardes dominicais entre assistir ao "Rei leão" e fazer barulho para acordar meus pais que insistiam no cochilo pós-almoço. Hoje (com o perdão da obviedade) os tempos são outros. O peso da idade (infinitos 18 anos e quase 3 meses) apagou o brilho dourado do sétimo dia da semana: restou a preguiça e o pijama, que fica no corpo o dia inteiro. Ontem (12/11/2006) comprovou-se, mais uma vez, a quebra da antes sagrada tradição do "não-fazer" do domingo (conhecido também como dia do ócio): passei o dia com o ilustríssimo Prof. Dr. Salve, Salve José Luiz Fiorin (por intermédio de Introdução à Lingüística I e II) estudando a tal da Pragmática que, temo, manchará a minha tão graciosa média em lingüística. E antes que eu atirasse os livros pela janela, e depois me atirasse atrás deles, arrependida, com pensamentos bobos, acometeu-me a resolução de fazer este blog! O "porém" da história é que as idéias são sempre escassas e o humor um tanto arredio. Sou antropofóbica e, tal como me assusto com as pessoas elas também se assustam comigo. Não faz mal. Afinal não tem nada de mais se só restar eu mesma para "comentar meus comentários" e isso dá até um belo quadrado semiótico. Bis später!

Comentários

D ... disse…
então vamos lá:

narcisismo modéstia

vaidade SOBRIEDADE

entendeu? entendeu?

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