O retorno de Odisseu
M. voltou para nos agraciar com seus olhares distantes e suas citações em grego - são frases inteiras decalcadas do original de algum filósofo dos anais do pensamento clássico, e tudo de memória, nos desenhos abstratos que constituem o alfabeto grego.
Sou fã do Q.I de M. Quando eu crescer quero ter 1/3 da inteligência dele, o que já será algo absurdo.
Acabaram-se as aulas de Elementos de Lingüística - resta apenas 1 semana de conturbações semânticas concomitantes antes do fatídico dia pragmático, no qual o uso da linguagem ou vai salvar a pátria ou vai ferrar tudo.
Fica uma saldade catafórica de MFL.
Além disso, ainda tenho que ler a maldita bíblia azul (também conhecida como "Gramática do Português oral culto falado no Brasil"), fazer a monografia do Z., estudar para a prova de Semiótica...
Com tudo isso meu rim direito, juntamente com a enorme pedra que o habita, começa a latejar, mas como o desespero é um estado semiótico (assim como a dor e tudo o mais) procuro amenizar minhas hipérboles para, como diria M., QUIÇÁ ficar calma.
Comentários
não se alarme, querida, no próximo semestres teremos umas seis matérias obrigatórias, sem contar com a semiótica que não podemos abandonar e as "optativas" que nos obrigam a cursar...
Quando achar que as coisas estam ruins,pare e pense que elas tedem a piorar e muito, até que nos tornemos professoras duotoras da gloriosa academia e tenhamos uma renda superior a 15 salário mínimos.
Mas se somos capazes de superar tudo(olha, fomos capazes de superar as paixões adolescentes,as crises existencias que não eram existenciais e demais frescurar da adolescência)é pq a gente é PHODDA,nega. a gente é PHODDA!!!
Sabia que, genuinamente, eu me esforcei para tirar o melhor daquele livro azul?
Sabia que fui exilado nessa disciplina (da bíblia azul) à revelia?
Se dependesse de mim, teríamos lido outras bíblias.
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