Paciência 2: o retorno
Hoje foi um dia torturante. Não sei se foi ressaca do primeiro embate, travado ontem, com a "Retórica da poesia", mas o marasmo, que foi o prato do dia, se arrastou com requintes de crueldade pelas 24 horas do presente dia.
Depois de ter ido passear com Nina pela manhã (sol depois das 10h é prejudicial) e ter ido comprar ração para ela pelo segundo dia consecutivo (o sujeito da casa de rações é sério, interessante), tentei ler, tentei estudar, tentei auto-desintegração... porém só consegui mesmo dormir toda torta, de calça jeans, sobre minha bagunça. Acordei às 6 da tarde, zonza, transpirando feito um suíno e enxergando tudo verde.
Para piorar a situação: eu estava toda feliz porque vou passar a festa de ano novo na casa dos meus adorados tios S. e L., até que descobri que o membro funesto da família também estará lá!
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Nas minhas síndromes de avestruz gosto de enfiar minha cabeça no vácuo e esquecer do mundo.
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Preciso decidir se vou fingir que estou morrendo para não precisar ir (o que deixará meu pai e minha mãe muito iracundos, afinal eles adoram o membro funesto da família, e sabem que eu o detesto).
Paciência, amigos, paciência.
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